Apple preferiu evolução, não revolução. O novo ficou para o design

O encerramento da feira anual de “desenvolvedores” da Apple em San Francisco mostrou “novidades”, mas revelou, na opinião dos analistas, “ausência de idéias verdadeiramente mostrou nova versão do sistema operacional IOS, um sistema de música via streaming e a mis recente versão do sistema Mac OSX.
Mas, apesar deste esforço de exibir empenho no desenvolvimento de novas tecnologias o que muitos analistas já suspeitavam desde o final do ano passado se confirmou: a Apple, sempre descrita como a casa das novas idéias, parece agora mais preocupada em defender o território conquistado diante das investidas da concorrência. E a experiência de inovação para o usuário ficou mais com o design da Apple do que com a tecnologia.
Há uma tendência mais para a evolução do que para a revolução, como mostrou matéria do estadão de 17 de junho, na pg B8 sobre os novos produtos da Apple. O professor da Universidade de Stanford, Paul Saffo, resumiu essa tendência: “a grande vantagem da Apple está no controle absoluto que ela tem sobre os produtos”. A tarefa ficou mesmo para o novo design que “se for mesmo consistente em todos os níveis e em todos os aplicativos, a experiência do usuário será muito diferente da proporcionada pelo Android”, porque neste sistema, para o professor Saffo, “diferentes fabricantes implementam ajustes individuais para se diferenciarem uns dos outros”.
Porém, os investidores gostaram do que a Apple mostrou, mas a empresa parece mais preocupada em manter satisfeitos os usuários atuais do que em expandir o seu público consumidor, concluíram diferentes analistas depois da feira de desenvolvedores.
Há um fato: a expectativa dos consumidores “se tornou alta demais”, também reconheceram estes analistas. Em seis anos a Apple lançou produtos diferentes que transformaram a computação e, os que a elogiaram antes, agora, a criticam “por não fazer estas transformações novamente”.

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