Os países da União Europeia (UE) concordaram em usar os recursos da venda de ativos congelados da Rússia para um fundo de ajuda para a Ucrânia.
Altos diplomatas da UE chegaram a acordo sobre a utilização dos lucros extraordinários estimados em 4,4 bilhões de euros para ajudar a Ucrânia, amenizando uma disputa sobre impostos e custos de gestão na Bélgica, o país onde se encontra a maior parte dos ativos congelados.
O Grupo dos Sete países (G7) congelou ativos financeiros russos logo após a invasão da Ucrânia por Moscou em 2022. Desde então, a UE e outros países do G7 têm debatido como e se devem utilizar os fundos para ajudar a Ucrânia. “O dinheiro servirá para apoiar… a recuperação e a defesa militar da Ucrânia no contexto da agressão russa”, disse a Bélgica, que detém a presidência da UE até o final de junho, em uma publicação na plataforma X (Twitter).
O valor final destinado para a Ucrânia ainda não foi confirmado, mas deverá estar disponível em julho, disse o “The Guardian”.