O setor de capital de risco de Israel registrou uma forte desaceleração nas negociações desde o início da guerra contra o Hamas, afetando fortemente a vibrante indústria de tecnologia do país.
Cerca de US$ 325 milhões em financiamento de risco total foram investidos em Israel em outubro em 120 negócios, bem abaixo dos UDS$ 1 bilhão em 232 negócios em setembro, de acordo com dados compilados pelo investigador de mercado local IVC, segundo reportagem do “Financial Times”.
Embora parte disso possa ser atribuído à fatores como sazonalidade e outros, alguns investidores estrangeiros reduziram os negócios com empresas israelenses após o início do conflito, desencadeado pelo ataque de 7 de outubro a Israel pelo grupo terrorista palestiniano Hamas, segundo pessoas do mercado.
“Algumas startups que estavam prestes a fechar um investimento, a fechar um negócio, parecia tudo bem. E então a guerra estourou”, disse Chemi Peres, sócio-gerente do fundo de capital de risco israelense Pitango ao “FT”. “Os investidores não foram embora, apenas disseram que queriam esperar.”
Antes do início da guerra Israel-Hamas, as startups israelenses já enfrentavam uma queda no investimento em capital de risco que refletia uma queda global da atividade pós-pandemia. O aumento das taxas de juro e a queda dos valores dos ativos esfriaram o investimento em empresas privadas de tecnologia em todos os mercados.
