A economia e as finanças da Petrobrás

Por Edmir Kuazaqui

Recorto comentários de Celso Ming sobre a Petrobras, publicado no jornal “O Estado de São Paulo” de 07/02/2013: “É areia demais para seu caminhão. Não consegue cumprir rodas as metas impostas pelo governo. Não se mostra capaz de, ao mesmo tempo, aumentar a produção, ajudar no combate à inflação, fazer caixa para o enorme programa de investimentos, servir de alavanca para a indústria nacional de fornecimentos e, ainda, contribuir decisivamente para as contas públicas de Estados e municípios, com polpudos pagamentos de royalties. Essa múltipla trombada entre objetivos de política econômica é recorrente no governo Dilma – que também quer derrubar os juros a níveos recordes, puxar o câmbio para dar competitividade da indústria, emplacar um “pibão grandão” a cada ano, manter a inflação mais ou menos controlada, investir centenas de bilhões de dólares por ano sem ter poupança para isso e continuar gastando à vontade para fazer uma política anticíclica e, além disso, tentar ostentar um mínimo de austeridade fiscal. O resultado é a progressiva desarrumação da economia, provavelmente nas mesmas proporções em que estão sendo desarrumadas as finanças da Petrobrás …”
A grande situação que já está consolidada na economia brasileira é a desindustrialização sustentada e a perda de competitividade das empresas sediadas no país, e não é culpa dos empresários, que estão cumprindo arduamente seu papel, mas sim de uma política errática de ações do governo que visam maquiar uma imagem positiva para grande parte dos desinformados da população. Como consequência, temos então o retrocesso do país no comércio exterior e internacional, em detrimentos aos pseudo-resultados das pesquisas que indicam uma boa imagem do atual governo. E vamos dormir com mais este barulho …

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