Por Rodolpho Weishaupt Ruiz
O autor Fauze Najib Mattar em seu livro “Administração do Varejo” (Ed. Campus, 2011) cita algumas tecnologias de informação disponíveis aos varejistas como: Código Universal de Produtos – UPC, Troca Eletrônica de Dados – EDI, Comunicação por Radiofrequencia – RFID, Sistema de Posicionamento Global – GPS, Smart Cards e Máquinas automatizadas de checkouts.
Os consumidores que fazem compras em grandes redes varejistas como supermercados, sempre desejaram não perder tanto tempo nas filas do caixa e também querem que nunca faltem itens nas gôndolas, pois afinal variedade e sortimento a baixo custo é o lema da competitividade no varejo. A Folha de São Paulo on line de 28/05/2013 (http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/05/1285958-caixa-sem-operador-tenta-emplacar-no-varejo-do-pr.shtml) traz uma reportagem sobre uma rede de supermercados do Paraná que tenta emplacar caixas sem operador. A ideia é fazer que o consumidor passe a utilizar esse modelo de caixa, inicialmente para pequenas compras e em horários de pico, justamente para escapar das filas. O modelo é simples: o consumidor coloca os itens numa sacola que após pesados numa balança, o sistema irá checar se o peso bate com os produtos informados no leitor. Tudo é monitorado à distância por supervisores e o pagamento é feito ali mesmo no local via cartão de crédito. Esse chamado autocaixa, abre um novo relacionamento do varejo com o cliente, tornando-o autônomo em todo o processo de compra.
Aliado a esse processo de autoatendimento para que não venha faltar produtos nas gôndolas entra a Gestão da Logística de fornecimento de itens chamado Vendor Managent Inventory – VMI ou estoque gerenciado pelo fornecedor, onde o autor Henrique Luiz Correa em seu livro “Gestão de Redes de Suprimento” (Ed. Atlas, 2010) comenta que o VMI promove uma integração entre parceiros na rede de suprimentos que garante a coordenação na gestão de itens de demanda independente, onde o fornecedor tem foco e informação sobre a gestão dos estoques que estão no cliente. Logo, é o próprio fornecedor que gerencia e cuida de seus produtos expostos nas gôndolas do varejo, indo até o local e repondo os produtos para que os mesmos estejam sempre disponíveis para consumo.
Muitas são as tecnologias ou conceitos que vem surgindo nos últimos anos aperfeiçoando assim a gestão das operações logísticas de abastecimento. Isso tem feito que o varejo se aproxime cada vez mais dos consumidores e, promovendo uma oferta cada vez melhor de produtos e de serviços.