Também no Facebook, o futuro está no celular

Apenas com a valorização das ações o Facebook de Mark Zuckerberg ganhou US$ 3,4 bilhões. Isto só em 2014, quer dizer em janeiro, desde que os dados da empresa relativos a 2013 foram divulgados. Vários analistas apontaram que esta foi a melhor forma de comemoração dos 10 anos de formação da rede.

Zuckerberg garantiu que escreverá cartas de agradecimento todos os dias pelas conquistas, mas deixou bem claro que inovação é o nome do jogo na empresa. O alvo principal do Facebook agora, como mostrou matéria do Estadão de 4/02, pg B9, é “aprimorar a experiência nos dispositivos móveis”.

Na semana passada, quando divulgou os resultados relativos ao último trimestre, a empresa revelou que, pela primeira vez, o número de acessos por plataformas móveis superou os acessos por desktop: dos 1,23 bilhão de usuários ativos por mês, 945 milhões acessam o site por smartphone ou tablet.

O Facebook pretende, a partir deste fato, desenvolver aplicativos próprios para algumas ferramentas. A maior aposta da empresa é a revitalização do Messenger, sistema de mensagens privadas da rede social que ganhou um app próprio para concorrer com aplicativos como o Whatsapp.

Ontem, a empresa anunciou outro produto: o aplicativo agregador de notícia o Pager , que pretende melhorar a experiência de consumo de conteúdo por meio do Facebook.

Ameaças no horizonte? A maior delas é o Facebook continuar relevante. Muita gente insiste que a queda de usuários bem jovens é grave sinal. Os estrategistas da empresa têm outra visão: a maior ameaça não é a evasão de usuários, mas a diminuição do tempo médio de uso. Os jovens estão abrindo espaço para outras plataformas. Ampliar os aplicativos nos equipamentos móveis pretende enfrentar este risco. A conferir, se é o rumo certo.

Comentários estão desabilitados para essa publicação