Nos EUA, banco central vê “crescimento forte”

O mundo gostou desta notícia: o crescimento econômico se fortaleceu nos Estados Unidos em maio. Nesse mês ocorreu uma retomada generalizada na produção de manufaturados, com “crescimento forte” em alguns portos e gastos estáveis dos consumidores, informou o Federal Reserve, banco central norte-americano.

Esta informação integra o que é chamado de “Livro Bege” do Fed, destacando o crescimento, de moderado a modesto, em todas as 12 regiões do banco central, mudança positiva sobre o documento de abril, quando algumas partes do país lutavam contra o inverno severo, como mostrou matéria do Estadão de 5/6, pg B9.

O relatório, preparado pelo Fed de Nova York com informações coletadas até 23 de maio, amplia as evidências do que os membros do Fed em geral disseram acreditar ser um fortalecimento da economia dos EUA. O relatório do BC americano foi bem claro: “os gastos do consumidor cresceram em todos os distritos, em vários graus”. O que provocou mais tranquilidade foi este trecho do relatório: “A atividade manufatureira cresceu por toda a nação… A atividade cresceu de forma robusta nos distritos de Boston, Nova York, Atlanta e Kansas.”

Os bancos aumentaram a atividade de empréstimos e donos de navios disseram que os volumes de cargas estavam aumentando enquanto as empresas nos portos de Richmond e Atlanta “cresceram com força”.

O mercado de trabalho também “melhorou em geral”. E as pressões salariais continuaram fracas, potencial evidência de que, como muitos membros do Fed têm argumentado, a força de trabalho tem espaço para crescer antes de que as pressões salariais aumentem.

A inflação “estaria contida, uma vez que a maioria dos distritos divulgou que tanto os preços de insumos quanto de bens finais tiveram poucas alterações”, segundo este relatório do Banco Central americano.

Esta é uma boa notícia para as economias do mundo todo. As exportações brasileiras para os EUA também devem aumentar.

Comentários estão desabilitados para essa publicação