Diferentes formas de empreender em ensino de idiomas

Rose Mary Lopes

No mundo cada vez mais conectado, a real possibilidade de comunicação, de negociação e de entendimento passa pelo domínio de idiomas. Com a mudança no cenário global político e comercial e maior protagonismo de outros países e culturas, intensifica-se esta necessidade.

No Brasil, os grandes eventos esportivos e maior fluxo de turismo ampliaram a necessidade de preparação das pessoas. Além do maior acesso econômico que amplia a expectativa e as possibilidades de outras classes sociais.

Mesmo que o inglês ainda desempenhe grande papel como língua de mediação, o entendimento do idioma local e da cultura torna-se um grande facilitador. O leque de idiomas cresceu muito, para além do inglês.

Por outro lado, as pessoas já não querem mais a tradicional forma de ensino: em sala de aula com um professor. Querem aprender de forma mais interessante, interativa, dinâmica e rápida, preferencialmente com professor com exposição internacional ou um nativo.

Por isto crescem as alternativas. Desde conversação à distância por meios remotos ao uso de jogos e de aplicativos para possibilitar tanto a aprendizagem quanto o entendimento do filme, do artigo, da música.

Há formas de se trocar com pessoas de países e idiomas distintos, que se articulam pelas redes sociais e estabelecem acordos para se ensinarem mutuamente usando recursos de Skype e similares.

No cenário de pessoas mais longevas e ativas, há aposentados que se oferecem para ensinar e praticar o idioma. Mas, estas são iniciativas empreendedoras individuais, não estruturadas por uma organização ou negócio.

Como negócio há uma diversificação enorme: duração do curso (mais curtos ou mais longos), público a que se destinam – crianças, adolescentes, adultos, executivos ou para atender necessidades específicas.

Estas necessidades podem ser: domínio de vocabulário específico (por exemplo, os termos de futebol), preparar-se para uma viagem e missão específicas, testes de ingresso em universidades ou cursos e até ensino para cegos.

Assim, encontra-se um cenário rico tanto em termos de escolas com cursos presenciais ou recursos à distância, e que compreendem desde escolas pequenas a grandes empresas com redes de franquias tanto brasileiras como internacionais.

As escolas hoje oferecem metodologias e recursos mais interativos de modo a envolver os alunos e a aproximá-los cada vez mais da realidade da língua e de sua cultura.

Desde filmes a espaços temáticos, atividades de teatro, culinária e artes, passando por eventos. Estes podem ser desde festas, passeios ciclísticos, ser repórter por um dia ou participar de uma feira.

Para se aproximar ainda mais da cultura, há empresas que oferecem cursos de imersão no país, acrescentando possibilidades de residir com famílias locais enquanto se aprende o idioma e até de trabalhar para ganhar experiência internacional ao mesmo tempo.

Para atender a velocidade e a preparação rápida em mais de um idioma, hoje se encontram opções de montar programa de, por exemplo, 36 semanas, dividindo este período em 2 ou 3 países diferentes com possibilidades desde o nível básico ao avançado.

Como se pode perceber, o ensino de idioma oferta muitas oportunidades para quem deseje empreender. Desde ser um empreendedor individual, um fraqueado ou até mesmo tentar um caminho próprio, como desenvolver plataformas ou aplicativos que ensinem de forma lúdica.

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