Reconhecida por criações que impactaram o mundo no quesito inovação, a Apple pode ter trazido mais decepção que contentamento aos que aguardavam tão ansiosamente pela chegada IPhone 5.
Lançado na última quarta-feira, 11, o novo aparelho, que é o sexto modelo da marca, é 18% mais fino e 20% mais leve que a versão anterior. Conta também com uma tela um pouco menor, além da conexão a redes 4G de todo o mundo e um novo conector, o Lightning.
Além do novo IPhone, a Apple anunciou inovações nos IPods que, no modelo Nano, ganharam uma tela de 2,5 polegadas e a função de rádio; já o modelo Touch, seguiu a tendência do Iphone, e ficou mais fino e com uma tela mais longa.
O software de música, ITunes, também sofreu modificações. Foi integrado ao iCloud, serviço de armazenamento de informações na nuvem da companhia, para, segundo a própria Apple, facilitar o uso do programa.
Essas mudanças foram vistas, no entanto, como pouco inovadoras pelos consumidores. Esse é o grande problema de uma marca que cresceu e ficou mundialmente reconhecida pelo poder de inovar. As expectativas em torno de seus produtos serão sempre elevadas e, frente ao sucesso dos modelos lançados pelas concorrentes, tendem só a aumentar.
Sendo assim, sutilezas como as anunciadas na quarta feira serão sempre interpretadas como simples mudanças, em vez de memoráveis inovações. Sobre isso foi publicada uma matéria na The Economist deste mês.
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http://www.economist.com/node/21562939?fsrc=scn/fb/wl/pe/fiveoutoften
