Pixel 7, Pixel Watch e Pixel Tablet, os novos dispositivos do Google

Google anunciou nesta quinta-feira, 6, os novos smartphones da linha Pixel: o Pixel 7 e o 7 Pro. Os aparelhos foram apresentados em um evento da empresa realizado em Nova York, EUA, e complementou a família de dispositivos da gigante de tecnologia, com um tablet, um relógio inteligente e um novo processador desenvolvido pela própria empresa.

A expectativa para os novos Pixel 7 e Pixel Pro 7 está no ar desde o evento de desenvolvedores que o Google promove no mês de maio, o Google I/O, quando um pequeno vídeo foi apresentado mostrando ‘spoilers’ do novo telefone.

Agora, em seu debute principal, o aparelho chega ao mundo com o Google Tensor G2, novo processador desenvolvido pela empresa para seu ecossistema de produtos — o chip é a principal novidade para o aparelho, que mantém um design bastante parecido com os modelos anteriores, com câmeras destacadas na parte de trás e a possibilidade de personalização de partes do corpo do telefone.

No Pixel 7, versão mais “simples” dos lançamentos, a tela é de 6,3 polegadas, enquanto a versão Pro fica um pouco maior, com 6,7 polegadas. Além disso, o modelo mais avançado conta com display QHD e taxa de atualização que pode ser ajustada entre 10 Hz e 120 Hz, em um recurso para economizar bateria.

Outra diferença entre os aparelhos é o conjunto de câmeras. O Pixel 7 chega com duas lentes, enquanto o modelo Pro traz três lentes e modos de zoom de até 30 vezes — segundo a empresa, a câmera tem melhorias na forma que organiza os pixels na foto e é capaz de aplicar filtros de correção específicos para tornar a imagem mais nítida em situações como vídeos, zoom, imagens em modo noturno e fotos tremidas.

O software da câmera também foi atualizado em ambos os aparelhos. Além do Real Tone, que ajusta as imagens para que sejam mais precisas em relação a cor da pele, a empresa adicionou um modo inclusivo para impedir que a iluminação mude os tons de pele dos usuários nas fotografias. Em maio, a empresa revelou uma iniciativa em código aberto, chamada Skintone, para ensinar ferramentas de aprendizado de máquina a ter mais diversidade racial. Todo o trabalho tem como base as pesquisas de Ellis Monk, professor de Harvard e referência na área de raça e inteligência artificial. A medida tenta responder as críticas que recebidas por demitir no final de 2020 pesquisadores focados em diversidades e viés algoritmico.

Outra ferramenta mostrada nesta terça foi uma assistente de selfies, que ajuda os usuários a posicionar a câmera para tirar fotos. De acordo com o Google, o recurso pode ajudar pessoas cegas, por exemplo, a fazerem suas próprias selfies, uma vez que o sistema dá instruções para movimentar o celular e avisa quando a foto será tirada.

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