A região da América Latina e do Caribe crescerá apenas 0,1% neste ano, de uma estimativa anterior de 0,5%, segundo a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), que atribui essa revisão ao impacto da queda da atividade econômica global nas exportações latino-americanas.
A Cepal não cita em sua revisão a recente turbulência política na região, como a onda de protestos no Chile e na Bolívia. Para o Fundo Monetário Internacional (FMI), embora preocupante, essa turbulência deverá ter um impacto regional limitado.
“Esses eventos podem ter impacto regional, mas não será significativo. Não são países com grandes transações comerciais com outros países da região e têm economias pequenas”, disse Jorge Roldos, chefe de divisão de estudos regionais do Hemisfério Ocidental do FMI. Ele participou ontem de um evento no Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), no Rio.
