A Amazon reportou prejuízo de US$ 3,84 bilhões no primeiro trimestre deste ano, revertendo o lucro líquido de US$ 8,11 bilhões registrados um ano antes. Diluído por ação, o prejuízo foi de US$ 7,56, ante lucro de US$ 15,79 no primeiro trimestre de 2021. Analistas consultados pela FactSet esperavam lucro de US$ 8,35 por ação. Esta foi a primeira perda trimestral desde 2015.
Segundo o executivo, a Amazon não busca mais capacidade física ou de pessoal, e sim a melhoria de produtividade e eficiências de custo. O que pode levar algum tempo, principalmente, pelas pressões inflacionárias e com os desafios na cadeia de suprimentos em curso.
“Vemos um progresso encorajador, incluindo o desempenho de velocidade de entrega, agora que estamos nos aproximando de níveis não vistos desde os meses anteriores a pandemia de covid-19”, diz Jassy.
As vendas líquidas da gigante de tecnologia cresceram 7,3%, para US$ 116,4 bilhões, em linha com a estimativa de mercado de aproximadamente US$ 116,5 bilhões. De qualquer forma, foi o crescimento mais lento em cerca de duas décadas, dizem analistas.
Já a receita do serviço de computação em nuvem da Amazon (AWS) somou US$ 18,44 bilhões, valor 36,6% acima do registrado de janeiro a março de 2021.
Com prejuízo no trimestre, as ações da gigante de tecnologia recuam 9,5% no pós-mercado da Nasdaq, em Nova York, a US$ 2.612. No pregão regular, os papéis subiram 4,65%, a US$ 2.891.
No recorte regional, as vendas líquidas na América do Norte somaram US$ 69,24 bilhões, alta de 7,6% no comparativo anual, enquant no resto do mundo, houve queda de 6,2%, para US$ 28,76 bilhões.
A gigante de tecnologia ainda prevê prejuízo operacional de US$ 1 bilhão a lucro de US$ 3 bilhões de abril a junho, ante US$ 7,7 bilhões reportados no segundo trimestre de 2021.