O Vale do Silício tem um novo argumento para persuadir pequenas empresas a automatizar: alugar um robô. A melhor tecnologia e a necessidade de pagar salários mais altos aos humanos produziram um aumento nas vendas de robôs para grandes empresas em toda a América. Mas poucos desses autômatos estão se transformando em fábricas menores, que estão preocupadas com os grandes custos iniciais e sem talento em engenharia de robô.
Portanto, os capitalistas de risco estão apoiando um novo modelo financeiro: arrendar robôs, instalá-los e mantê-los, cobrar das fábricas por hora ou mês, reduzir o risco e os custos iniciais.
Saman Farid, um ex-capitalista de risco que investiu em robôs por mais de uma década e viu os desafios de colocar robôs em fábricas, montou a rent-a-robot Formic Technologies com o apoio da Lux Capital e da Initialized Capital, um dos primeiros investidores em autodireção Cruzeiro de inicialização de tecnologia.
Garry Tan, parceiro da Initialized Capital, vê uma confluência de visão de computador robótica mais barata e melhor e tecnologia de inteligência artificial, taxas de juros baixas e a ameaça de tensões EUA-China nas cadeias de abastecimento que alimentam o interesse em assinaturas de robôs.
“Está no centro de três das maiores megatendências que estão impulsionando toda a sociedade agora”, disse Tan.
Técnicos e proprietários de pequenas empresas nem sempre se entendem, um dilema que levou um grupo da indústria, a Association for Manufacturing Technology, a abrir um escritório em São Francisco há alguns anos, para unir os dois.
O modelo de leasing coloca grande parte da carga financeira nas startups de robôs, que trazem o risco de um fabricante perder um contrato ou mudar um produto. Fábricas menores costumam ter pequenas tiragens de produtos mais personalizados que não valem um robô. E a Silicon Valley Robotics, um grupo da indústria que apóia startups de robôs, diz que, no passado, o financiamento era um desafio.
