A China pretende comprar ao menos US$ 20 bilhões em produtos agrícolas americanos em um ano se assinar um acordo comercial parcial com os EUA. Isso traria o volume de vendas dos agricultores americanos à China de volta aos níveis anteriores à guerra comercial iniciada por Donald Trump, segundo informou a agência Bloomberg.
No segundo ano de um potencial acordo definitivo, as compras chinesas de produtos dos EUA poderão aumentar para US$ 40 bilhões a US$ 50 bilhões. Mas isso dependerá de Trump suspender as sobretaxas remanescentes, disseram pessoas a par das discussões.
Dessa forma, as cifras mais altas de compras de bens agrícolas americanas pelos chineses – que Trump alardeou no começo do mês – quase certamente ficarão para depois da eleição presidencial de 2020, se é que chegarão a acontecer. Os dois países estão tentando fechar os detalhes de um acordo limitado a tempo do documento ser assinado em novembro, no Chile, quando Trump e o presidente chinês, Xi Jinping, participação da cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec).
O Ministério de Comércio da China não deu retorno imediato a um pedido de comentários sobre as negociações de compras de produtos agrícolas dos EUA.
Em meio à difícil negociação entre as duas maiores economias do mundo, o vice- presidente americano, Mike Pence, afirmou ontem a China se tornou “ainda mais agressiva e desestabilizadora” no último ano. “Não queremos confronto. Buscamos condições iguais, mercados abertos, comércio justo e respeito aos nossos valores”, afirmou em discurso no Wilson Center, uma fundação conservadora