A Apple atingiu marca histórica nesta quarta, 10: a empresa é a primeira companhia americana a valer US$ 1,5 trilhão. O valor foi atingido com a valorização de 2% nas ações, o que fez com que cada papel valesse cerca de US$ 352 – a marca se manteve durante todo o dia. Com cerca de 4,3 bilhões de ações no mercado, a Apple vale cerca de US$ 1,52 trilhão.
Entre as razões para a alta estão a expectativa por um iPhone com 5G, os sinais de boas vendas da App Store e a performance de vestíveis, como o Apple Watch e os AirPods. Alguns analistas estimam que a empresa possa atingir o valor de US$ 2 trilhões nos próximos quatro anos. A reabertura de lojas físicas em países que já superaram a crise da covid-19 também influenciaram na valorização da empresa.
A nova marca afasta qualquer onda pessimista em relação à Apple. Após ser a primeira empresa a valer US$ 1 trilhão, em agosto de 2018, a companhia sofreu um recuo brusco em janeiro de 2019. Havia temores em relação às vendas de iPhone e à estratégia da companhia de focar em serviços.
No começo da pandemia de coronavírus, as ações da empresa também sofreram queda por dúvidas no mercado, mas os investidores parecem otimistas quanto aos novos passos da empresa. Na semana passada, a alta nas ações já havia recuperado as perdas relacionadas ao novo coronavírus.
Dobro da Bolsa brasileira
Com a marca, a Apple sozinha tem quase o dobro do valor de mercado de todas as empresas listadas na Bolsa de Valores de São Paulo, o que inclui Embraer, Petrobrás, Vale e Ambev. Nesta terça, 9, todas as empresas listadas na Bovespa fecharam com valor de US$ 821 bilhões.