O preço do anúncio é caro. Muito caro. Publicidade em vídeo no Facebook custará US$ 1 milhão por dia. E a rede social não aceitará inserções de qualquer um.
As regras serão bem duras. Apenas um pequeno número de marcas foi convidado a apresentar seus conceitos publicitários, que deverão ser aprovados pela equipe criativa do Facebook. Em seguida, os anúncios serão exibidos para usuários, que devem avaliar se eles são “significativos”.
Não acaba aí o “sofrimento” do anunciante, como mostrou matéria o The Wall Street Journal, assinada por Reed Albergotti, traduzida pelo Valor Econômico de 7 de maio, pg B10. Depois do julgamento dos usuários, o anúncio passa por outra prova: terá de ser exibido sem som. A ideia é não ofender o usuário. A rede social testou anúncios em vídeo em dezembro com um trailer do filme “Divergente”. E mais nenhum.
Nem todos os anunciantes aceitam essas restrições, ou precisam deste tipo de anúncio. Este anúncio em vídeo na rede faz sentido para quem precise de muito alarde em dia determinado, um novo filme ou um produto específico de rede varejista.
Também existem outros problemas como a estrutura de preços do Facebook, além do desafio de atrair público sem som. Os técnicos dizem que o anúncio de vídeo no Facebook deverá ter “poder de sedução visual” nos primeiros três segundos.
Em abril, o Facebook disse que sua receita publicitária tinha saltado 82% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período de 2012, alcançando US$ 2,3 bilhões. Analistas estimam que os anúncios em vídeo ampliariam este faturamento em mais um bilhão de dólares.
