Em oito anos, um bilhão de usuários. Agora, o problema está na aceleração: O Facebook continuará crescendo na mesma velocidade? Aliás, mesmo se crescer como ficam os lucros? Nos últimos quatro meses, a empresa enfrentou sérios problemas na bolsa de Nova York: cada ação vendida no lançamento por US$ 38, caiu para US$ 18. Ontem, com o barulho do um bilhão e com o anúncio de novas iniciativas no campo da busca e comércio eletrônico as ações do Facebook foram negociadas um pouco acima de US$ 21.
Na terça-feira, na véspera do anúncio do um bilhão de usuários, a diretoria do Face fez uma proposta ousada à Madison Avenue (a rua das agências de publicidade de Nova York): somos nós que sabemos como levar suas mensagens a pessoas reais, “porque sabemos quem eles são e em quem confiam”. Matéria do The New York Times, assinada por Somini Sengupta, relatou no dia seguinte, esta oferta da empresa.
Apesar de toda eficiência do anúncio de um bilhão, os analistas de Wall Street preferiram olhar outros números: o crescimento do último trimestre parece ter sido menor: foram 54 milhões de novos usuários entre abril e junho e 45 milhões entre julho e setembro. O fato apareceu forte na entrevista de Mark Zuckerberg no programa Today , da NBC, quando o âncora Matt Lauer perguntou se a companhia estava “realizando grandes negócios”. A resposta foi dura: “depende da sua definição de grandes negócios. O que eu quero dizer é que estamos ganhando bilhões de dólares”. Este diálogo está no Estadão de hoje, na página B12.
Zuckerberg garantiu que os anúncios nos celulares estavam dando melhores resultados para os anunciantes do que a propaganda tradicional nos PCs. Segundo a diretoria do Facebook, a empresa conta com 600 milhões de usuários que acessam o site por celular , bem mais que os 543 milhões que acessavam em junho pelo mesmo veículo. Zuckerberg afirmou que são cinco bilhões de pessoas que possuem celulares no mundo e, portanto, “precisamos ter capacidade para atender muito mais pessoas e aumentar nossa base”.
A conferir!
