A diferença diminuiu bem: era 27% em 2011, mas caiu para 15% no ano passado. Esta é a distância entre o maior anunciante brasileiro, as Casas Bahia, e o seu perseguidor, a Unilever. No terceiro lugar – uma surpresa – está a Caixa Econômica Federal (CEF). A Ambev, a Sky Brasil e a Vivo são respectivamente, a 4ª, 5ª e 6ª colocadas. Depois, pela ordem até a 10ª posição, estão a Procter&Gamble, Petrobras, Cervejaria Petrópolis e a Hypermarcas.
Mudar de lugar neste ranking quer dizer muita coisa. Em 2012, foram investidos R$ 30,2 bilhões em publicidade na mídia, 6% a mais do que no ano anterior. As projeções são de um crescimento de 10% em 2013. O ranking faz parte do projeto Inter-Meios, coordenado pelo “Meio & Mensagem e editado pela PwC. Os analistas esperam maior avanço no segundo semestre, tanto pela proximidade da Copa do Mundo, como das eleições de 2014.
Surpresas aconteceram no ano passado, como mostrou a matéria do Valor Econômico de 27 de maio, pg B4. Por exemplo, A CEF aumentou em 58% a compra de mídia em 2012. E passou em apenas um ano da quinta para a terceira colocação nesse ranking. A Petrobras que era o maior anunciante público do País há apenas dois anos perdeu seu posto. Aliás, o Banco do Brasil foi do 22º lugar em 2011 para a 16ª posição no ano passado. A CEF já avisou que aumentará os recursos de marketing para as áreas de esporte e cultura.
Já Hypermarcas ficou entre os dez primeiros pelo crescimento de 75% em 2012, com maiores investimentos em anúncios de medicamentos isentos de prescrição.