Como produzir, o mais rápido possível, 85 mil injetores de combustível para a nova turbina do jato Leap? A General Electric decidiu fazer grande investimento em impressoras 3D para resolver o problema. Normalmente, os injetores são montados a partir de 20 peças diferentes. A impressora em 3D tem capacidade, por um processo chamado de fabricação aditiva, de criar unidades sob a forma de uma única peça metálica, por meio de camadas sucessivas de materiais. O processo é mais eficiente e pode ser usado quando as técnicas tradicionais são mais lentas.
O produto acabado, como mostrou matéria da Agência Bloomberg, assinado por Tim Catts, traduzido pelo Valor Econômico, edição de 2/12, pg B9, é mais leve e robusto que o produzido nas linhas de montagem e tem capacidade para suportar temperaturas extremas registradas no interior da turbina que ultrapassam 1,3 mil graus centígrados. O único problema é que, no momento, as atuais impressoras industriais ainda não têm capacidade suficiente para atender a todas as necessidades de produção da GE.
O fato é que com a atual tecnologia é preciso usar muitas máquinas, mas não mais que 60 ou 70 para produzir os injetores com eficiência, assegura Greg Morris, responsável pela fabricação aditiva da GE. A empresa informa que começará com a geração atual de impressoras para atender as metas de produção e de custos.
A Nike já produz uma chuteira de futebol feita em impressoras 3D. O investimento da GE na área de impressão em 3D, segundo o relatório anual da empresa, deve triplicar para cerca de US$ 6 bilhões nos próximos quatro anos.