Na conferência anual de desenvolvedores do Google, que começou quinta-feira em São Francisco, a apresentação das muitas mudanças durou três horas. E ninguém saiu da sala. A empresa anunciou um novo serviço de música online, além de várias mudanças na ferramenta dos mapas, o Google Maps e na rede social Google+.
Na música, o Google confirmou o lançamento do serviço de streaming, a transmissão instantânea, o Google Play Music All Access. A ferramenta permitirá ouvir on line milhões de álbuns disponíveis na loja de música dentro do Google Plays, a loja de aplicativos do Android. O serviço funcionará em smartphones e tablets com mensalidade de US$ 9,99. O primeiro mês é grátis.
A reformulação completa do Google Maps também foi apresentada em São Francisco. O novo visual dará mais espaço para os mapas de serviço e facilita a busca por estabelecimentos comerciais pelas cidades. A mudança facilitará a descoberta por lugares novos que estiverem próximos aos endereços pesquisados. Segundo a empresa, 200 países não cobertos pelo sistema, incluindo até a Coréia do Norte.
Nos EUA, o usuário poderá usar a ferramenta Street View para avaliar serviços, como um restaurante, por meio de integração com a tecnologia da Zagat, empresa comprada pelo Google que criou um sistema de avaliações. Os estabelecimentos, por sua vez, poderão fazer anúncios e divulgar cardápios e promoções no Google. O serviço estreia com o Starbucks.
Outra mudança foram as 41 modificações feitas na Google+: os perfis dos usuários ganharam nova interface com atualizações que aprecem em três colunas. Fotos e vídeos aparecem com destaque. A mudança já está no ar.
Como mostrou matéria do Estadão, de 16 de maio, pg B13, que relatou estas mudanças, o presidente da empresa, Larry Page, resumiu seus motivos: “tudo que leio sobre o Google tem um tom de ‘nós contra alguma outra empresa’. Não me interesso por isso. Nosso foco tem de ser nas coisas que ainda não existem”. Principalmente, as que não existem nas empresas concorrentes…