Feira demonstra potencial dos games no Brasil

Demanda reprimida por games? Com expectativas de receber 250 mil visitantes, a Brasil Game Show, a maior feira de games no País que acontece esta semana em São Paulo, é uma oportunidade para fãs dos jogos  terem acesso a títulos inéditos no mercado nacional, além de conhecer games produzidos no País.

No Brasil, a indústria de jogos eletrônicos faturou US$ 1,34 bilhão em 2013 – quase o dobro das indústrias fonográfica e de cinema juntas, como mostrou matéria do Estadão, de 6/10, pg B14.

Se em 2013 a feira foi palco para a chegada dos consoles PlayStation 4 e Xbox One, agora o destaque volta a ser dos jogos, seja em videogames, PCs ou celulares.

Quando se fala em consumo de games, o Brasil é o 11º mercado do mundo – e o primeiro da América Latina. Ao todo, somos 48,8 milhões de jogadores, segundo a consultoria Newzoo. Apesar da popularidade, a criação local engatinha.

Segundo dados de um mapeamento pioneiro da indústria nacional de games, divulgado pelo Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) em fevereiro, o Brasil tem 133 desenvolvedoras, que empregam 1.133 pessoas – média de 8,5 pessoas por empresa.

Três em cada quatro dessas empresas faturam até R$ 240 mil por ano – apenas 4% delas passam a casa dos R$ 2,4 milhões anuais. Em sua maioria, foram fundadas após 2008, com o surgimento das lojas de aplicativos de Apple e Google, que popularizaram os games para celular. De acordo com o levantamento, 80% das desenvolvedoras nacionais criam jogos para tablets e celulares. Já a fatia que cria games para consoles não chega a 5%.

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