Facebook pagou US$ 1 bilhão pelo Instagram que não tinha receita publicitária. Essa fase acabou.

A tarefa parece difícil: transformar um produto adquirido por US$ 1 bilhão, mas que nunca gerou receita, em um negócio rentável. O produto é o Instagram, comprado pelo Facebook. Quando a compra foi feita, em abril do ano passado, alguns analistas viram o negócio com reticências porque a ferramenta de compartilhamento de fotos era focada apenas na aquisição de novos usuários, 30 milhões na época, sem modelo de geração de receitas.

Essa fase acabou. Ontem, o Instagram anunciou ter quintuplicado o número de cadastros para 150 milhões e em entrevista ao The Wall Street Journal a executiva da empresa, Emily White, revelou novo plano para o ano que vem: faturar com publicidade. Será dela, portanto, a tarefa de transformar o Instagram em um negócio rentável.

Mas, como fazer isso? Todos reconhecem que a tarefa é muito complicada , como mostrou O Globo de 10 de setembro, na pg 21. A parte mais difícil é como integrar a plataforma publicitária sem perder a essência do Instagram. Criado em 2010, o aplicativo tinha o objetivo de oferecer uma forma fácil e limpa de compartilhar fotos com filtros artísticos. Porém, como criar uma filosofia de venda sem poluir esse objetivo?

Sob o comando de Emily, a proposta foi catalogar todas as grandes marcas com contas no Instagram. Segundo passo, reunião com representantes de empresa do porte da Ford ou Coca-Cola. Sobrou uma dúvida: os anunciantes vão gastar dinheiro em um serviço que a ferramenta já oferece de graça?

Analistas apostam que os anunciantes vão gastar sim. Por exemplo, John Manoogian, fundador da 140 Proof, especializada em publicidade em redes socais, foi bem objetivo: quando se tornar plataforma real de publicidade, as marcas vão querer saber como estas fotos e vídeos estão ligados aos objetivos de vendas. A conferir, daqui algum tempo…

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