Facebook: no Brasil, número médio de amigos é maior que média mundial

O nome era forte: “capital da mídia social do mundo”. A expressão usada pelo The Wall Street Journal referia-se ao Brasil porque desde a época do Orkut o País chama atenção pela “popularidade das redes sociais”. O que mais interessa, na verdade, é a oportunidade de negócios. Principalmente para empresas americanas vinculadas à internet.
Para avaliar a velocidade de aceitação das redes sociais no País, o exemplo mais citado é o do Facebook: em dezembro o gigante da informática tinha 67 milhões de seguidores no Brasil. Em fevereiro de 2011, o Face contava com 18 milhões em terras brasileiras. Estes dados estão na matéria do Estadão, publicada em 3 de março, página B8, e mostra que os três gigantes, Twiter, Facebook e Linkedin abriram escritórios brasileiros porque, mesmo em comparação com a China, o Brasil é visto como uma das principais fontes de crescimento internacional. A China é bem maior, mas tem a política de permitir cópias locais dos serviços americanos e, muitas vezes, bloqueia os originais.
Do mesmo modo que o Google, o Facebook tem na publicidade a maior fonte de faturamento. O vice-presidente de América Latina do Facebook, Alexandre Hohagen, declarou: “o Brasil entrou em novo nível de entendimento das mídias sociais. Os anunciantes têm facilidade de aceitar e adotar novos produtos”. Todas as grandes multinacionais operando no Brasil são clientes do Facebook, por exemplo. O Twiter só tinha operações no Japão e Inglaterra, fora dos EUA, quando abriu seu escritório no Brasil.
O curioso é o motivo desse sucesso das mídias sociais: “aqui no Brasil as pessoas são extremamente engajadas, têm número médio de amigos superior à média mundial” disse Hoabgen, executivo do Facebook.
Como destacou o W S Journal, em matéria assinada por Loretta Chao, o Brasil é o maior mercado para o You Tube no mundo, fora dos EUA. O jornal informou que a empresa especializada em pesquisa de mídia social Marketer, revelou que o total destinado para publicidade on line no Brasil deve dobrar nos próximos dois anos e atingir US$ 4 bilhões.

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