É game, mas pode chamar de negócio de bilhões de dólares

O volume de dinheiro envolvido no lançamento do Grand Theft Auto V impressiona. Além de ser o game mais caro de todos os tempos, com custos estimados em US$ 266 milhões, o GTA V rendeu US$ 1 bilhão nos três primeiros dias de venda, o equivalente a 17 milhões de cópias.

O Brasil é o 4o. mercado de games no mundo. Segundo a consultoria Newzoo, em 2012, o País possuía 40 milhões de gamers e gastou US$ 2,6 bilhões com jogos durante o ano. São 27 milhões de jogadores de console, com 9,2 milhões de donos do Xbox 360, e 8,4 milhões de usuários de Playstation. Com esse perfil, foram 25 mil cópias vendidas do GTA V só na pré-venda, enquanto a primeira tiragem do jogo, de 350 mil cópias, já está toda encomendada pelo varejo.

A série GTA, como mostrou matéria do Estadão de 23/9, pg B13, tem status de fenômeno cultural no mundo dos games. O novo lançamento inova na linguagem dos jogos com narrativa mais complexa e técnicas de produção de cinema. Criado há 16 anos a série GTA tem caráter politicamente incorreto. O jogador entra na pele do gângster e executa missões violentas desde roubar carros, até matar pessoas. O GTA foi pioneiro em colocar o jogador no lugar do bandido. O jogador tem liberdade de explorar o ambiente além da dinâmica linear das missões.

A comparação com o cinema não é forçada. Muita gente acredita que os games podem proporcionar experiências tão empolgantes quanto as da tela grande. Executivos da distribuidora do GTA no Brasil insistem que o cinema preenche o lugar da imaginação com uma história. O videogame dá vida a esta história, colocando o jogador no lugar dos personagens. Game e cinema são experiências diferentes , mas o game tem o poder da interatividade a seu favor.

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