Construir estrada e ferrovia acelera emprego e renda.

A infraestrurura brasileira, principalmente ferrovias e rodovias, receberá estímulo de R$ 60 bilhões. Esse dinheiro todo não virá de uma única vez. Nos próximos cinco anos o Plano Nacional de Logística Integrada iniciará obras no País todo, incluindo portos e aeroportos.

Há um aspecto essencial nesse Plano: a participação da iniciativa privada. Ou seja, os recursos não virão apenas dos cofres públicos, mas também de empresários que identificarão novos negócios, farão investimentos e, portanto,  devem ter lucros. Só que estes negócios, por este plano, envolvem o que mais está travando o desenvolvimento brasileiro: melhorias em infraestrurura, qualidade das estradas, principalmente.

A proposta do governo é fazer concessões para obras em rodovias e ferrovias a serem exploradas por prazo bem longo, 25 anos. A etapa inicial do Plano terá a concessão de construção de 8 mil quilômetros de rodovias no Centro-Oeste, Sudeste e no Nordeste.  Desse total, seis mil quilômetros referem-se à duplicação de estradas.

O Plano prevê mudança importante no modal de transporte, o jeito pelo qual é escoada a produção econômica, do rodoviário para o ferroviário. Pelo plano  serão construídos 8 mil quilômetros de novas ferrovias. Dois trechos já foram definidos pelo governo federal  para essa expansão dos trilhos: o Ferroanel, ligando Campo Limpo Paulista ao Porto de Santos e a Ferrovia da Integração do Centro-Oeste, que pretende ajudar no escoamento da produção de soja daquela região.

O alvo de todas essas medidas é um só: fazer a economia brasileira crescer mais rápido. Obras públicas têm enorme poder de “aquecer a economia”. Em outras palavras, quando as obras tocadas pelo governo  começam, uma estrada por exemplo,  muitos empresários  rapidamente iniciam novos negócios, compram novas máquinas, contratam novos funcionários para atender a nova demanda. Não é só o fornecedor de asfalto ou cimento que pensa em novos negócios. Todo tipo de prestação de serviço aumenta porque o “movimento” irá crescer com a construção daquela obra.

Esse caminho para aquecer a economia é uma espécie de resposta para a crise internacional que prejudicou as exportações brasileiras O País, com essas obras de infraestrutura preferiu estimular o mercado interno para produzir mais e gerar mais emprego e renda. Trocou o foco, do forte apoio para exportar, para um a maior atenção ao mercado interno. É uma mudança importante.

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