O gigante americano eBay estava fora da briga do e-commerce brasileiro. Não está mais. Como a versão do site já disponível em português, a empresa – que movimentou mais de US$ 200 bilhões em 2013 – tenta conquistar parcela do mercado consumidor brasileiro, já acostumado à presença do grande concorrente, a Amazon, no País.
Apesar do Brasil registrar cerca de 20 mil sites ligados a comércio eletrônico, cerca de 80% do faturamento, que somou R$ 28, 8 bilhões no ano passado, está nas mãos de apenas 50 lojas virtuais, como mostrou matéria do Estadão, de 6/05, pg B11. Só a B2W, dona de marcas como Submarino e Americnas.com, registrou receita de quase R$ 7 bilhões em 2013.
Os dados do e-bit, empresa que coleta e analisa dados de comércio eletrônico, mesmo sem presença definida no País, o eBay já é o site estrangeiro mais visitado. Neste ano, o eBay estima que um milhão de pessoas já fizeram compras em sua plataforma. O segmentos de moda, acessórios e eletrônicos, concentraram a maior parte das operações do site americano.
Especialistas dizem que para se firmar no País o eBay precisará fazer um sólido trabalho de marketing, destinado principalmente à classe média emergente que ainda não conhece a marca eBay. Mas, apesar do domínio de algumas lojas no comércio eletrônico de produtos de grande porte, esses produtos geralmente vem de fornecedores de pequeno porte que precisam de sites como o eBay, ou o Mercado Livre e AllExpress para tingir clientela realmente relevante.
Ao agrupar um grande número de fornecedores, esses sites conseguem “segurar” o cliente por mais tempo em suas plataformas. No caso do eBay, a permanência é oito vezes mais alta do que obtida por empresas de ecommerce tradicionais.
