Os indicadores parecem sugerir um nome: a “internet das coisas”. Na prática, o fato é que a web, em poucos anos, estará presente em todo tipo de produto ou utensílio. No futuro conectado, o carro se comunica com a geladeira que conversa com o smartphone, que aciona o alarme e as luzes da casa.
Um estudo do Instituto Pew, nos EUA, entrevistando 1,6 mil especialistas ligados à tecnologia, todos funcionários dos gigantes da informática, além de acadêmicos, gente do governo e de ONGs, publicado nesta semana, descreve como objetos devem passar a “conversar”.
A “internet das coisas” já tem um tamanho considerável em 2014, como mostrou matéria do Estadão de 15/05, pg B17. Estimativa da Cisco, fabricante de sistemas de computação fala em 13 bilhões de aparelhos conectados à internet em 2013. O número deve chegar a 50 bilhões no final a década. Segundo a consultoria IDC, este mercado já movimentará US$ 2 bilhões em 2014.
Relatório recente da Gartner destacou o impacto dessa tecnologia em toda a cadeia de fornecimento. Os técnicos estimam que a explosão de aparelhos inteligentes irá criar uma rede rica em informação permitindo que cadeias de produtos se organizem e se comuniquem de muitas maneiras.
Vint Gert, vice-presidente do Google, disse que monitoramento contínuo “deve se tornar monitoramento poderoso em nossas vidas, monitoramento de saúde, controles de segurança, gerenciamento de trânsito, fluxo de materiais”. Para Cerf há “riscos” em todo este processo e “privacidade será uma coisa rara”.