Quando a publicidade não funciona, a gente faz o quê?

Pesquisas baseadas em dados sobre audiência indicaram que campanhas publicitárias nos EUA, recém lançadas e veiculadas na televisão, não foram efetivas. Esses dados podem tornar inevitável uma mudança no foco dos anunciantes.
Hoje, quase a metade dos orçamentos dos anunciantes norte-americanos tem como destino a televisão. No entanto, redes sociais podem passar a desempenhar importante papel se o alvo for “atingir as massas”.
Campanhas publicitárias milionárias não têm conseguido atingir o público- alvo. Especulações ficaram cada vez mais fortes a respeito do quê estaria sendo feito errado. Se as campanhas seguem a receita que sempre deu certo, o erro estaria na escolha do veículo de propagação dos anúncios?
O marketing político é outro segmento da publicidade que já faz a mesma pergunta e sonda possibilidades de campanhas alternativas ao rádio e a televisão. Nos EUA, pesquisas feitas sobre as campanhas eleitorais para a presidência veiculadas nas televisões, cravaram número muito baixo de telespectadores.
Qual é a vantagem da veicular na rede? Por que seria mais eficiente? A resposta passa pro questão difícil; as redes sociais contêm a valiosa novidade de tornar públicos e disponíveis dados pessoais importantes no momento de traçar o perfil dos consumidores.
Ético ou não, utilizar essas informações para traçar modos mais eficientes de atingir o público-alvo é algo que já vem sendo feito em larga escala. Coletando dados dos comportamentos off-line, online e no celular, perfis detalhados dessa audiência são construídos em busca de publicidade cada vez mais eficiente.
O debate está posto: o resultado da publicidade sugere inovar também na veiculação. As novas “possibilidades” de conhecer o consumidor mais “intimamente” que a rede permite abre um mundo novo na publicidade. Mas, e os limites éticos que às vezes freiam esse procedimento? Este é o debate…

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