No ranking da igualdade entre homens e mulheres, Brasil está em 62º lugar

A possibilidade de acesso à educação e saúde no Brasil, para meninos e meninas é igual. Porém, quando chega na hora da definir a renda, o quadro muda. Por essa razão, no ranking mundial que avalia  a condição das mulheres na sociedade , o Brasil ainda está em 62ª posição entre 129 países estudados. Os dados são do Fórum Econômico Mundial.

É verdade que, segundo o Fórum, nenhum país do mundo tem condições de igualdade total entre homens e mulheres. Quatro países são os que mais se aproximam dessa igualdade: Islândia, Finlândia Suécia e Noruega. Nesses países, como mostrou matéria do Estadão publicada hoje na pg A25, o analfabetismo feminino e o direito de voto foi resolvido há quase cem anos.

É curioso, mas países desenvolvidos como a Itália, 80º lugar,  tem posição no ranking da igualdade das mulher pior que do Brasil. O Japão está na 101ª posição e os Estados Unidos no 22º lugar. O Brasil melhorou vinte posições entre 2011 e 2012 graças à melhorias na condição de saúde e educação. O Brasil está em primeiro lugar no ranking de acesso à escola para meninas: no ensino fundamental há para cada 95 matrículas de meninas, 94 de meninos. No ensino médio a diferença é ainda maior: são 85 meninas para cada 78 meninos matriculados nesse nível de ensino.

Porém, na renda, o Brasil perde no ranking até para 13 países latino americanos e até para africanos como Namíbia, Madagascar e Cabo Verde. Na classificação sobre oportunidades econômicas para as mulheres, o Brasil ficou em 73º lugar na classificação geral. Na média a renda de um brasileiro é de US$ 14,3 mil por ano, enquanto de uma brasileira, na média, é de US$ 8,8 mil. A taxa de desemprego é de 11% nas mulheres e de 6% nos homens.

Um aspecto diferente é o crescimento da posição das mulheres na política: 27% dos ministérios já são ocupados por mulheres.

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