Depois do vento, BNDES investirá no sol.

A energia eólica, gerada pela força dos ventos, tem previsão de crescimento de 30% no Brasil em relação ao ano passado. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social deve liberar 2,2 bilhões para projetos para esta forma de energia. Desde 2009 a geração eólica já triplicou sua capacidade instalada.
Agora, o Departamento de Fontes de Energia Alternativas do banco seguiu este caminho e analisa o primeiro projeto de energia solar com apoio institucional. A ideia é de apoiar a construção de uma fábrica de painéis solares. A proposta ganhou força quando se observou a demanda crescente do modelo de geração distribuída.
Nesse modelo, os maiores consumidores de energia como supermercados, shopping centers, ou mesmo conjunto de residências, instalam painéis solares nas coberturas, primeiro para consumo próprio e, depois, para fornecimento ao sistema de distribuição. Em troca abatem parte do custo da energia tradicional que ainda consomem.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) já aprovou esse modelo chamado de Sistema de Compensação de Energia. É esse modelo que tornará viável todos os investimentos na fábrica de painéis solares.
O processo de desenvolvimento da energia eólica não foi diferente. Até 2009, a energia e[ólcia só contava com o apoio do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa). Quando o BNDES liberou R$ 230 milhões, só em 2009, para esse programa, a capacidade instalada em eólica passou de 500 megawatts, nesse ano de 2009, para 1.600 megawatts neste ano.
Não há dúvida que o Brasil primeiro investiu no vento e agora destina dinheiro para o sol. O País já conta com oito fábricas de aero-geradores. Proteção ambiental é a grande vantagem desse tipo de energia. Mas não só. O custo de instalação das unidades geradoras é muito menor. O Brasil precisa de muita energia. Limpa, principalmente, mas, também barata.

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