Celular com web quer dizer quase 1% a mais no PIB.

O brasileiro está mais exigente nas suas conexões: os celulares com web já representam 55% faz vendas de telefonia móvel. Esse é o dado referente ao primeiro semestre deste ano. Deve crescer bastante coma venda do Dia dos Pais. No segundo semestre do ano passado, como mostrou a pesquisa da Nielsen, a venda de celulares “inteligentes” representaram 49% do total.
A maioria desses celulares com acesso á rede não são os tops de linha, obviamente. Apesar das vendas de smatphones terem dobrado entre junho deste ano e o mesmo mês de 2011, telefones que permitem download de aplicativos, ou rodam sistema Android , IOS ou Windows, não são representam parcela pequena das vendas, poucos mais 12%. Por questão de custo, o brasileiro usa mais uma tecnologia média, o webphone, que permite acesos à redes sociais, navegar na internet e mandar e-mail. Esses aparelhos somam 43% das vendas.
O motivo dessa tecnologia média é que 70% dos usuários de celular são os prépagos, e só pequena parcela do consumo pode ser fidelizada pelas operadoras com subsídios. É bem diferente dos EUA, por exemplo, em que o aparelho sai praticamente de graça, pela fidelização do consumidor àquela rede. Mesmo desse modo, a TIM divulgou que 70% dos novos aparelhos que vende permite acesso à internet e a receita com essas vendas somou R$ 856 milhões, 17% a mais que em 2011.
Há um ponto essencial nesse processo de acesso à internet. A edição da The Economist desta semana mostrou que o crescimento de dez pontos porcentuais na proporção da população com telefone celular com internet promove aumento de 0,8% no PIB ao ano.
Celular com internet tem a ver com mudança no fluxo da atividade econômica. O Brasil está só no começo do aproveitamento dessa nova onda tecnológica.

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