Eduardo Motta, Guilherme Sommadossi, Julianna Bettim, Thales Silveira e Vivian Lusor alunos do curso de Jornalismo da ESPM SP
A situação econômica da Europa está preocupante desde 2009, quando a crise do euro estourou. Desde então, todos aqueles países tiveram que se acostumar à economia estagnada que acabou mudando vários hábitos de todos. Além disso, a renda média de famílias no Reino Unido e na Grécia, por exemplo, retrocedeu ao que era mais de 5 anos antes da crise chegar e afetar a Europa.
A crise aconteceu por conta do alto número de investidores ao redor do mundo com interesse na Europa e também dos diversos governos dispostos a negociar. Por conta disso, as dívidas começaram a ficar altas com os maiores bancos europeus e a quantidade de países endividados também cresceu.
A proporção que a crise do euro tomou foi maior do que era esperado pelos moradores desses países e pelo mundo todo. Ela, que antes era basicamente uma crise dos bancos, acabou virando uma crise social com mais feitos do que qualquer um poderia pensar. Alguns exemplos, como os citados no primeiro parágrafo, mostram que ocorreu uma estagnação depois que a crise estourou e isso afetou fortemente a população.
De forma resumida, a crise do euro fez com que fosse difícil ou quase impossível o pagamento dessa dívida sem receber alguma ajuda. É possível perceber isso pela Grécia, que ainda mantém uma dívida bem mais alta do que dos outros países. Tudo se deu início antes do país fazer parte da Zona do Euro, pois “maquiou” suas contas para conseguir entrar; desde então, assim como os outros fizeram, a Grécia adquiriu várias dívidas, que se juntaram às já existentes. Por conta disso, os gregos foram os primeiros a fazerem parte de um país “rebaixado” a emergente.
Agora, o maior motivo para que todos fossem afetados pela crise era a moeda única: o euro. Mais da metade dos integrantes da União Europeia fazem parte da Zona do Euro, ou seja, países que têm o euro como sua moeda. A moeda única proporciona maior integração e até mesmo novos interesses, mas não é tudo tão bom quanto poderia ser. Os países setentrionais mantém o bloco estável e em uma boa situação, enquanto os países economicamente mais fracos são “levados nas costas”. Alguns pegam empréstimos e chegam a ter dívidas com esses países.
Quando foi dito que a renda familiar regrediu, isso não aconteceu apenas com a faixa mais pobre da população, mas com os ricos também. Além disso, a taxa de desemprego subiu consideravelmente em todas as classificações monetárias, ou seja, a situação dos países europeus afetou todos os países e toda a população, mesmo que em diferente intensidade ou momento.
Em um eventual fim da União Europeia, economias como da Inglaterra, Alemanha e França teriam espaço para crescer sozinhas. Tendo em vista que a extinção do euro e do bloco poderá causar, em um primeiro momento, uma paralisação ou então uma leve queda pode ocorrer na economia dos países que participavam.
Em um segundo momento, os países que têm economias mais fortes e sólidas tendem a se estabilizar e até mesmo a terem um crescimento. Países menores, como a Grécia, são dependentes e endividados com os outros países,e correm os riscos de não se manterem economicamente, terem suas dívidas cobradas e entrarem em uma nova crise.