Eu e o outro na cidade, em sua terceira versão

Pedro de Santi
Serviço: nos dias 2 e 3 de outubro, das 13:00 às 17:00 hs. No Auditório Victor Civita. 
Dia 2: abertura pelo coordenador do curso de Administração da ESPM, Marcelo Zorovich. 
Apresentação do livro “Existir na cidade. Os contornos de si no (des)encontro com o outro”, por Pedro de Santi, que será lançado no evento. 
Palestra: “Cultura, organização e diversidade sob o olhar da sociologia das organizações”, por Fred Lucio e Pedro Jaime, que relançam seu livro “Sociologia das organizações”. 
Dia 3: apresentação de trabalhos dos professores e alunos do Grupo de Pesquisa Eu e o outro na cidade. 
O grupo Eu e o outro na cidade existe desde 2015. Ele começou como um grupo de estudos e produções de professores e alunos. Há um ano, o grupo se formalizou como grupo de pesquisa no Cnpq. Temos realizado um evento anual. 
Neste ano, temos uma parceria especial com o curso de Administração. O coordenador Marcelo Zorovich compreende e dá um lugar muito especial para as dimensões humanas da administração. Não é à toa que ela é considerada uma ciência social aplicada. 
O livro “Existir na cidade”, por sua vez, é o fruto mais tangível do trabalho do nosso grupo. Ele contem trabalhos de 12 professores e dois alunos. 
Após quase 30 anos como professor da ESPM e com alguns livros e capítulos de livros publicados, este tem um valor muito especial. Ele é uma conquista coletiva e dá voz a muitas pessoas. Especificamente, abre o caminho de produção acadêmica para alunos. Com isto, o grupo exerce sua temática, plural. 
O livro contém estudos variados em suas temáticas, estilos e autores de referência, mas todos guardam o centro de nosso interesse: as noções de identidade e alteridade em sua dimensão política. Política em seu sentido fundamental: o convívio na polis. 
Nada mais urgente do que o foco nas relações humanas. Isto vale para vida profissional, mas ainda mais em nossa vida civil. 
Em uma semana, teremos eleições para o poder executivo e legislativo. Esta deveria ser a maior festa da democracia e da formulação de sonhos. Infelizmente, temos vivido este período sob o signo da negatividade. Anti um ou anti outro. 
Independente do resultado, depois do dia 1 de janeiro de 2019, todos precisaremos dar um jeito para seguir convivendo. Como é improvável que o outro seja aniquilado, ele estará representado nos cargos eletivos, ou ressentido por não estar. 
Uns e outros seguiremos na cidade. E vamos precisar inventar e reinventar modos de convívio.

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