Escritores da Internet, uni-vos!!!!

Por Heraldo Bighetti Gonçalves

Os fatos a seguir estão baseados na reportagem publicada na Revista Wired de outubro, escrita por Clive Thompson, Thinking Out Loud.

Prepare-se para levar um susto. Preparado? Pois saiba que todo dia, coletivamente, são enviados 154.6 bilhões de e-mails, mais de 400 milhões de tweets, acima de 1 milhão de posts em blogs e mais de 2 milhões de comentários no WordPress. No Facebook, postamos algo em torno de 16 bilhões de palavras. Somando tudo, criamos 52.000.000.000.000 (52 trilhões) de palavras todo o santo e digital dia nas mídias sociais e-mails: o que equivale a 520 milhões de livros. Só para comparar, a biblioteca do congresso norte-americano possui “apenas” 23 milhões de livros.

Claro que isso não significa qualidade. Segundo a lei de Theodore Sturgeon (escritor de sci-fi) “Noventa por cento de tudo é bosta”. Porém, o ponto que realmente interessa é que estamos fazendo fluir nossas ideias. Estamos expondo publicamente as mais idiotas observações, juntamente com outras geniais.

A cidade foi a grande invenção do homem que primeiro fez as ideias serem conhecidas e trocada. Deu no que deu: a humanidade saiu daquele bando de coletores barbudos para a civilização que tanto nos orgulhamos (sic).
Já pensou que a Internet é uma máquina de fazer conexões mega-hiper-maior e mais veloz do que a sua vizinhança?

Fazer conexões é a chave da criação hoje e no futuro. E tem mais um mistério interessante: as ideias surgem em vários lugares ao mesmo tempo.
Responda rápido (use o Google para isso): quem descobriu a penicilina?
a) Al Gore
b) Alexander Fleming
c) Ernest Duchesne
d) O Poli
Se você assinalou Alexander Fleming errou. Ele a redescobriu 31 depois de Duchesne.

Para finalizar, volto para essa nova turma que escreve mais do que lê – você mesmo e seus amigos. Saiba que uma recente pesquisa descobriu que nossas ideias e observações serão melhores se soubermos que uma audiência, mesmo que pequena, irá ler.

Bom. A reportagem da Wired aprofunda o que vimos e tem muito mais. Espero que você leia e no futuro descubra mais do que a penicilina.

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