Mais de dois milhões de peregrinos foram a Meca para fazer suas últimas preces nesta quinta-feira, e os organizadores disseram que a maior congregação anual de muçulmanos do mundo transcorreu em paz, apesar das tensões políticas e dos enormes desafios logísticos.
Autoridades sauditas de alto escalão disseram que os rituais —que já foram ofuscados no passado por mortes provocadas pisoteamentos, incêndios e tumultos— não tiveram incidentes neste ano.
O príncipe Khaled al-Faisal, governador da província de Meca e chefe do comitê central do haj, disse que os funcionários usaram novas tecnologias para administrar o evento gigantesco. Neste ano os peregrinos receberam braceletes eletrônicos que ajudaram a controlar o fluxo de pessoas nas instalações.
“Aspiramos a fazer um haj inteligente usando a tecnologia em todas as atividades futuras”, disse ele a repórteres em Mina, no leste de Meca. “O desenvolvimento dos locais sagrados, que será implementado em breve, depende inteiramente da tecnologia e da comunicação rápida”.
A Arábia Saudita sedia dois locais sagrados do islamismo —Meca e Medina— e organiza a peregrinação, e espera aumentar o comparecimento para ajudar a estabelecer sua indústria de turismo.
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