Shows em recuperação…
O mercado de shows e eventos já dá sinais de retomada dos níveis pré-pandêmicos. No primeiro semestre de 2022, o segmento superou a casa dos R$ 70 milhões em arrecadação de direitos autorais, igualando o registrado no mesmo período de 2019.
A tendência é que os resultados do segundo semestre sejam ainda melhores, pela concentração de grandes atrações, como Rock in Rio e Coldplay. Em relação ao ano passado, o crescimento foi de 512%, segundo os números do Ecad. O setor também beneficiou-se com o aumento no preço médio dos ingressos, sustentado pela demanda do público. Chris Martin, vocalista do Coldplay, chegou a pedir desculpas ao público, em seu show no Rock in Rio, pelo alto valor dos bilhetes.
…e cinema com perdas
Já o mercado exibidor de cinema enfrenta dificuldades. Em relação ao primeiro semestre de 2019, o segmento amarga um recuo de 35% em arrecadação de direitos, um total de R$ 9 milhões recolhidos. O consumo audiovisual foi absorvido pelos serviços digitais. Puxado pelas plataformas de streaming de música e, sobretudo, pela chegada de novos players, o segmento expandiu 152% em arrecadação, em comparação a 2019. Considerando ainda os segmentos de televisão, rádio e clientes gerais (bares, hotéis, academias, etc.), a arrecadação total do Ecad alcançou R$ 650 milhões no primeiro semestre, 22% superior ao do mesmo período de 2019.