Google entra no mercado de games com streaming Stadia

O Google lançou nesta terça-feira o Stadia, um serviço de streaming que permite aos usuários jogarem videogames incluindo títulos como “Assassin’s Creed Odyssey” e “NBA 2K20” no navegador de internet Chrome.
O serviço vai começar com uma biblioteca de 22 jogos e transmitir vídeos em 4K a 60 frames por segundo e poderá ser acessado também por meio dos dispositivos Chromecast e Pixel, do Google.
A companhia está oferecendo a versão em 4K como pacote “premium” chamado de “Stadia Pro”, que vai custar 9,99 dólares por mês. A versão gratuita, em alta definição, deve ser lançada no próximo ano.
“Temos mais de 450 jogos em desenvolvimento agora e serão lançados em 2020 e depois”, disse o vice-presidente, Phil Harrison, à Reuters.
O Stadia precisa de uma conexão com a internet de pelo menos 10 megabits por segundo na resolução básica de 720 pontos e de 35Mbps na versão em 4K. As primeiras críticas recebidas pelo Stadia reclamaram de latência, o tempo de atraso entre o apertar do botão do controle e a reação na tela.
Analistas também estão creditando um eventual sucesso do Stadia ao conteúdo que o serviço oferecerá. A maior parte dos jogos atualmente oferecidos já está amplamente disponível em consoles.
“O Stadia vai viver ou morrer de acordo com seu conteúdo”, disse George Jijiashvili, analista sênior da Ovum, ressaltando que o número de jogos disponíveis no lançamento está tornando difícil gerar uma empolgação no público consumidor.
O Stadia vai competir com o Project xCloud, da Microsoft, que provavelmente será lançado em 2020, e com o GeForce Now, da Nvidia, que está em teste público.
A Sony também oferece um serviço de streaming, o PlayStation Now, que custa 9,99 dólares por mês e inclui mais de 800 jogos.
O Google está focando no público que não joga em consoles, mas vai precisar se mostrar mais atraente que videogames domésticos ou computadores, disse Chaim Seigel, analista da Elazar Advisors.
O Stadia está atualmente disponível em 14 países. O Brasil não está entre eles. Os países onde o serviço está disponível incluem Reino Unido, Estados Unidos, Canadá, Noruega, França e Alemanha.

https://br.reuters.com/article/internetNews/idBRKBN1XT2MZ-OBRIN

Comentários estão desabilitados para essa publicação