A OpenAI, empresa dona do ChatGPT, anunciou, nesta quarta-feira, 4, que, agora, o chatbot pode se conectar a aplicativos de armazenamento de arquivos – como o Google Drive, Sharepoint, Dropbox e Onedrive – para que o usuário peça para a inteligência artificial (IA) consultar determinada informação dos documentos.
Por exemplo, ao invés de consultar o arquivo página por página ou fazer uma busca por palavras específicas, o usuário poderá perguntar para o ChatGPT o que deseja saber sobre as informações contidas nos documentos – semelhante ao que o NotebookLM, do Google, faz atualmente.
Além disso, o chatbot também passou a contar com o “modo gravação”. Dessa forma, o usuário poderá “pensar em voz alta”, com notas de voz, durante reuniões e o chatbot fará anotações sobre o tema discutido.
“O ChatGPT estruturará e apresentará claramente os dados – e respeitará as permissões existentes da sua organização no nível do usuário – desses documentos, com citações”, escreveu a empresa em um comunicado.
Por enquanto, o recurso de gravação está disponível apenas para assinantes do ChatGPT Team. Já o acesso do chatbot a apps de armazenamento será disponibilizado para usuários do ChatGPT Team, Enterprise e Edu.
As novidades fazem parte de um pacote de recursos para tornar o ChatGPT cada vez mais útil para a vida corporativa, competindo com empresas como o Google, Microsoft, Amazon e Anthropic. Em fevereiro deste ano, a OpenAI possuía dois milhões de “usuários corporativos pagantes”. Atualmente, em junho, a marca é já de de três milhões.