Enquanto políticos debatem a fronteira até as veias de suas testas estourarem, o Congressional Budget Office (CBO) diz que seria melhor para a economia se estendêssemos o tapete de boas-vindas. O grupo apartidário divulgou um relatório na semana passada afirmando que um aumento na imigração poderia impulsionar o PIB dos EUA em $7 trilhões nos próximos 10 anos.
O Departamento de Segurança Interna disse que a imigração líquida saltou para 3,3 milhões de pessoas entrando nos EUA no ano passado, em comparação com uma média anual de pouco menos de 1 milhão cerca de uma década atrás.
Mas o relatório do CBO apontou algumas razões pelas quais esse crescimento poderia ser benéfico:
- Se a imigração continuar em seu ritmo atual, a força de trabalho aumentará em quase 5,2 milhões de pessoas até 2033. Isso significaria mais trabalhadores, mais impostos pagos por esses trabalhadores e mais demanda por bens e serviços.
- O CBO disse, no entanto, que os salários poderiam crescer mais lentamente, já que os trabalhadores migrantes geralmente ocupam empregos com salários mais baixos.
O efeito populacional
Alguns economistas acreditam que o salto na imigração em 2022 e 2023 ajudou a evitar uma recessão nos EUA e permitiu que setores como o de hospitalidade se recuperassem da escassez de mão de obra na era da pandemia.
Outras nações de alta renda, como China e Japão, estão suando em bicas pensando em como as populações envelhecidas de seus países logo os alcançarão. Mas a população de jovens nos EUA está crescendo graças aos imigrantes: O maior grupo de imigrantes que entram no país tem entre 25 e 54 anos.
O contexto: O Capitólio está lutando para lidar com o influxo de pessoas atravessando a fronteira entre os EUA e o México. Na semana passada, os republicanos da Câmara bloquearam um projeto de reforma da fronteira. Não está claro se ou quando o Congresso aprovará a legislação de imigração – mas provavelmente continuará sendo uma questão importante nas eleições de 2024.
Visão geral: Uma população em expansão não estará sem dores de crescimento. Cidades com leis de asilo, como Nova York e Chicago, atualmente estão lutando com o número de pessoas que precisam de moradia e ajuda jurídica.—MM