Um novo gigante do smartphone? Chinês, sem dúvida…

Esqueça a batalha do smartphone entre Samsung e a Apple. Não é mais. No verão passado, uma companhia chinesa, a Xiaomi, passou para o primeiro lugar no competitivo mercado chinês, tornando-se a terceira maior fabricante de celulares do mundo.
Fundada em 2010 como ágil startup que vendia celulares que se caracterizavam por um projeto inteligente a preços baratos pela internet, a Xiaomi, era a lanterninha da fila. Mas uma astuta estratégia de mídia social e um plano de negócios que enfatizava os serviços de vendas que funcionam por telefone ajudaram a Xiaomi a atrair o apoio dos jovens chineses ligados em novas tendências.
Com a previsão de que na China serão adquiridos 500 milhões de smartphones em 2015 – mais que o triplo dos Estados Unidos, segundo a consultoria IDC – a Xiaomi está prestes e se consolidar como uma das mais poderosas fabricantes de celulares do mercado mais importante do mundo, como mostrou matéria do The New York Times, assinada por Paul Mozur, publicada no Estadão de 16/12, pg B14.
Agora, os fundadores da companhia, entre eles o empreendedor chinês Li Jun e o ex-executivo do Google, Lin Bin, acreditam que estes avanços permitirão tornar sua marca globalmente conhecida.
Evitando mercados como os EUA e a Europa, Li e Lin voltam-se para os grandes países em desenvolvimento, como o Brasil e a Índia, onde esperam utilizar as redes de e-commerce para vender seus celulares baratos e de alta qualidade e reproduzir o seu sucesso chinês.
Embora a Xiaomi ganhe mais dinheiro com a venda de telefones, o projeto da companhia é aumentar a lucratividade vendendo serviços de entretenimento e aplicativos pelo telefone. “Vender o celular não é o fim do negócio”, disse Lin numa entrevista. “É o começo.”

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