Obama não quer nenhum “pedágio“ na internet

O debate sobre a cobrança diferenciada de pacotes de internet esquentou nos EUA com a divulgação de um vídeo do presidente dos EUA, Barack Obama, na conta da Casa Branca no YouTube, no qual ele defende a neutralidade da rede, princípio que garante a isonomia aos internautas. Na prática, Agência nos EUA estudaria banda mais rápida para quem pagar mais

“Nenhum serviço deve ficar preso a uma pista lenta’ porque não paga uma taxa”, disse Obama no vídeo. “Desde que a internet foi criada, ela se organizou em torno de princípios de transparência, equidade e liberdade.”

As declarações de Obama respondem aos rumores de que o presidente do FCC (Federal Communication Council, agência reguladora independente), Tom Wheeler, poderia propor uma regulação da internet dividindo-a em duas: varejo e atacado, como mostrou material da Folha de 11/11, pg B8.

No varejo, a ponta em que ficam os consumidores residenciais, não poderia haver nenhum tipo de violação de tráfego, bloqueio de conteúdo ou navegação pelos prestadores de serviço.

Mas, no mercado de atacado (no qual os operadores negociam com grandes empresas, incluindo produtores de conteúdo como Netflix), poderia haver cobrança diferenciada pelas donas das redes. Quem quisesse mais velocidade pagaria a mais por isso.

Obama disse que não pode interferir nas decisões do FCC. Mas cobrou, publicamente, uma posição firme de Tom Wheleer na defesa da neutralidade plena de rede. O presidente da agência foi indicado por Obama para ocupar o cargo.

Comentários estão desabilitados para essa publicação