Um negócio de US$ 1,25 trilhão. Este é o tamanho das vendas on line ao consumidor final, o B2C, o business-to-consumer no final de 2013. Os negócios entre empresas, os busines-to-business eletrônicos, os B2B, serão ainda maiores. No final de 2012, já eram dez vezes maiores que este valor e alcançaram US$ 12,4 trilhões. Os dados são da Organização Mundial do Comércio (OMC) e foram divulgados anteontem em evento em Genebra sobre o potencial dos negócios na internet.
O volume dos negócios on line é só uma parte da novidade. O movimento nas perspectivas dos países chama ainda mais a atenção. Como mostrou matéria do Valor Econômico, edição de 10 de abril, pg B5, este movimento fará com que a China supere os Estados Unidos já neste ano, como mior mercado de comércio eletrônico. As projeções exibem o impressionante salto chinês; desde 2003, o comércio B2B cresceu 120% ao ano no país. As previsões mostram que a fatia Ásia-Pacífico passará do aumento anual de 27,8% que obteve em 2001, para 39,2% em 2016. Jpa a faixa da América do Norte conhecerá tendência inversa: passa dos 35,9% que teve em 2011 para 28,8% em 2016.
Para entender melhor esta mudança a OMC revelou que o crescimento das vendas de celulares 3G nos em 2011 foi de 26%, comprado com 1.50% de expansão na Índia, 172% na China, 104% na Turquia e 79% no Brasil.
O peso do comércio eletrônico na América Latina deve aumentar entre 2011 e 2016 de 3,1% para 3,5% do total. As vendas on line na região devem passar de US$ 1,6 bilhão para US $ 43 bilhões. O Brasil deve representar 59% deste total. No caso dos negócios entre empresas (oB2B) o aumento deve também ser bem mais expressivo: dos US$ 23,7 bilhões atingidos neste ano para 31,8 bilhões em 2016.
Até o final de 2013, 39% da população mundial estará on line. Essa porcetangem significa algo em torno de 2,7 bilhões de pessoas.