O sinal mais forte de mudança mo mundo digital chegou pela música. O crescimento do chamado mercado fonográfico brasileiro foi de 5,3% no ano passado, em relação a 2011. Esse aumento s[ó foi possível porque a queda na venda física foi bem compensada pela venda digital.
Os dados são da Associação Brasileira dos Produtores de Discos, ABPD. Matéria da Folha de São Paulo, assinada por Lucas Nobile, mostrou que a venda de CDs, DVDs e Blu-Raysteve uma queda de 10,4% entre 2012 e 2011. Porém, nesta mesma comparação, a receita digital cresceu 82,2%. Em números financeiros: em 2011 o digital vendeu R$ 60,8 milhões; no ano seguinte, saltou para R$ 11,4 milhões.
As vendas físicas dependem cada vez mais de fenômenos especiais, como um grande sucesso de algum artista específico, ou de algum nicho de mercado que tenha uma “explosão de venda” como mostram os dados da ABPD
A chegada do ITunes no Brasil é reconhecida como responsável pelo aumento da presença do mercado digital. Pela primeira vez, em 2012, a venda física de música ficou em apenas 43,5% do total, menos da metade do volume comercializado
A receita com dowmloads avançou nad amenos do que 909% entre 2012 e 2011. O streaming de vídeos musicais aumentou 248.4% na mesma comparação. Um mercado em ampla ascensão é o de telefonia móvel, pleo crescimento dos smartphones e dos “ringback tones”, a música que toca no celular enquanto a pessoa espera que a outra atenda: expansão de 90%.
A loja brasileira do ITunes, que vende em reais e inclui cartões nacionais e cartões pré-pagos, repete a estratégia de crescimento adotada pela empresa tanto nos EUA como no México. A loja brasileira já provocou aumento de 691% no downloads de faixas avulsas; na venda de álbuns completos a expansão entre 2012 e 2011 alcançou 3,500% e a de vídeos musicais, outros 3.300%.
Os dados completos da expansão das vendas digitais na indústria fonográfica, como alguns infográficos muito detalhados, estão no seguinte endereço: