Quem diria: logo o Google decide andar na contramão das tendências… Ontem, o ícone do mundo digital deu alguns sinais de que pode abrir lojas físicas para varejo nos Estados Unidos. O alvo é um produto bem específico, o Google Glass. Trata-se de óculos futurístico, um acessório com funções semelhantes às de um smartphone. O aparelho acessa a internet, usa o sistema operacional Android e mostra as informações na lente/tela dos óculos.
O lançamento deve ocorrer até o final do ano. O preço pode variar entre US$ 500 e US$ 1.000. Quem deu o furo foi o blog 9to5Gogle, citando fonte “muito confiável” da própria empresa. Como informou matéria do Estadão, na edição de hoje, pg B13, o objetivo do Google ao abrir lojas físicas seria oferecer aos clientes a oportunidade de “conhecer e testar” os produtos, com “suas mãos” antes de comprar. Na prática, a Google adotaria o caminho das grandes rivais, a Apple e Microsoft que adotam esta estratégia desde 2009. O blog reconheceu que a empresa não confirmou (nem desmentiu) a informação.
O produto é inédito e, portanto, faria sentido o gigante digital criar lojas físicas para exibi-lo. Não há uma completa novidade nesta possível decisão da Google. Afinal, a empresa mantém centenas de quiosques em lojas d eletrônicos pelo mundo afora. A varejista de eletrônico americana, a Best Buy é bom exemplo. E não é único: a rede PC World, em todo o Reino Unido, faz a mesma coisa. A função desses quiosques é orientar o consumidor, tirar dúvidas e mostrar as funções de aparelhos como o Chronebooks.
Ontem, no final da tarde, os principais sites de notícias replicavam a notícia. A Forbes avisou que a empresa, que pretende ser o maior buscador da internet pretende expandir para outras áreas, inclusive vender roupas, por exemplo. Uma voz discordou: Techcrunch, um respeitado blog de tecnologia, mencionou os custos envolvidos em uma operação de varejo como essa e definiu que a iniciativa anunciada pela Google era uma “decisão muito arriscada”. A conferir, em breve, quem tem razão…