As frases, sempre muito comuns, de que as mulheres disputam em igualdade de condições o mercado de trabalho ganharam novo e forte desafio. A Comissão Europeia (órgão da União Europeia) aprovou em novembro proposta da Comissária de Justiça, Viviane Reding, definindo prazo de seis anos para que 40% dos assentos em diretorias não executivas de grandes empresas com ações em bolsa sejam ocupados por mulheres.
Isto quer dizer que os melhores lugares, os que efetivamente decidem, nos Conselhos de Administração das empresas, por exemplo, tenham apenas 60% de homens. Na prática a iniciativa mostra que as mulheres já chegaram até as diretorias que “fazem as coisas”, que obedecem as ordens do topo, estão logo abaixo. Agora, o que a Comissão Europeia determinou é que os assentos do topo incluam as mulheres.
Como as sanções estabelecidas são muito pesadas, principalmente as empresas alemãs, já mudaram suas expectativas para a formação desses Conselhos. Como esses cargos geralmente são ocupados por pessoas muito experientes, recrutados entre os que ocupam faz anos cargos de diretoria executiva, a mudança nessas escolhas já começou, cumprindo-se a cota estabelecida pela Comissão. A ideia é lentamente preencher estes cargos com mulheres, de baixo para cima, até chegar aos cargos nos Conselhos.
Portanto, mudanças no nível mais inferior da hierarquia já começaram. Como mostrou matéria da revista alemã Der Spiegel, traduzida na edição de hoje do Estadão, os departamentos jurídicos, os departamentos que zelam pelo cumprimento de normas, os altos cargos da área financeira e regulatória, começaram a ser preenchidos preferencialmente por mulheres. A proposta é que elas adquiram práticas nestas tarefas que tomam decisão, para que em alguns anos sejam convocadas para o topo, para serem integrantes dos Conselhos de Administração das grandes empresas. Como determina a lei, de 40% de mulheres nestes Conselhos.
Vários analistas e executivos de Recursos Humanos afirmaram: quanto mais mulheres ocuparem os assentos mais altos nas empresas, maior a possibilidade de elas também contratarem outras mulheres par aa administração da companhia.,
É exatamente esta á ideia da imposição da cota de 40% de mulheres nos Conselhos por parte da Comissão Europeia. Porém, alguns analistas fazem outra alerta e insistem que não é suficiente apenas colocar uma quantidade x de mulheres nos postos chave das companhias A cultura da empresa precisa mudar. Subir na carreira em uma cultura empresarial dominad apelos homens não pode exigir que mulheres se comportem como homens nessa disputae , nesse caso, até barrar a subida de outras mulheres. Esses anlsitas rwafirma: as mulheres n~çao podem ficar apenas integradas nas estruturas existentes. Mas “devem usar o inconformismos como vantagem” para mudar essa cultura.