O alvo é outro. A Electronic Entertainment Expo (E3), a maior feira de games do mundo, começou em Los Angeles. Grandes novidades foram anunciadas em conferências privadas realizadas por grandes empresas do setor, como Microsoft – dona do videogame Xbox – Electronic Arts e Ubisoft. Um comentarista americano do evento, que acontece desde 1995, resumiu: “Se a E3 do ano passado foi a dos consoles, esta é a dos games.”
Na verdade, como mostrou matéria do estradão, de 10/06, pg B14, no ano passado, o ambiente ferveu na feira pela rivalidade dos chamados consoles da quarta geração. De um lado, a Sony e o seu novíssimo Playstation 4, do outro a Microsoft e o seu Xbox One. Em algum lugar entre os dois, a Nintendo e o seu Wii U. Os jogos foram um mero detalhe. A mudança é forte neste ponto. É a hora dos games.
A Microsoft começou com mais um título da sua franquia Call of Duty – o último título da série, Ghosts, gerou uma receita de US$ 1 bilhão, em 24 horas de vendas à empresa. Call of Duty: Advanced Warfare, jogo de tiro em primeira pessoa com elementos futuristas, chegará em novembro. E, pela impressão causada, promete gerar bons frutos aos criadores.
Depois foi a vez da Electronic Arts (EA), dona de títulos famosos como The Sims, Fifa (um dos maiores títulos de futebol do mercado) e Battlefield (rival de Call of Duty, da Activision) mostrar a que veio. Cada um desses nomes, ganhou uma nova edição. The Sims 4 conta com maior poder de controle do jogador sobre os personagens; em FIFA 15, o emocional dos jogadores é afetado pelas vitórias e derrotas; e Battlefield Hardline levou o game de tiro para a cidade contemporânea.
Além dos grandes, a EA demonstrou ainda a expansão do seu jogo de fantasia Dragon Age Inquisition, e o estreante de luta EA Sports UFC, entre outros.