A resposta chegou bem rápida: a Samsung lançou ontem, em Berlim, o esperado relógio inteligente, o Galaxy Gear, antes das concorrentes. O relógio é um marco na categoria dos eletrônicos vestíveis. O expoente nesse segmento é o Google Glass, óculos que acumula funções de smartphone, mas que chegará ao mercado só no ano que vem. Nesse lançamento, o importante é que a principal vantagem das competidoras, especialmente da Apple, ser a primeira nos avanços tecnológicos, diminuiu.
O preço é aspecto importante: nos EUA o Galaxy Gear vai custar US$ 299. Todas as funções do relógio podem ser acessadas ao deslizar os dedos na tela. O aparelho também responde a comandos de voz, pelo recurso SVoice, que permite ao usuário fazer perguntas como: “vai chover amanhã?”. Microfone e alto falantes foram colocados na parte inferior do relógio para que o usuário atenda ligações aproximando o aparelho do ouvido. Portanto, não é preciso retirar o smartphone do bolso. A conexão será feita pro bluetooth.
Os avanços tecnológicos dos equipamentos vestíveis são muitos, como mostrou matéria do estadão de hoje, pg B14. Feito de aço inoxidável, o Galaxy Gear tem tela quadrada de 1,63 polegada com recursos semelhantes aos dos celulares inteligentes. A bateria terá duração de 25 horas para que o produto possa ser usado o dia todo, sem recarga.
Uma série de aplicativos forma criados especialmente para o aparelho, que são baixados da loja da Samsung. O lado negativo pode ser este mesmo: o relógio só funciona com alguns produtos da própria Samsung, como os tablets e smartphones da empresa. As expectativas de faturamento com equipamentos vestíveis são altas: movimento de US$ 4,6 bilhões neste ano, conforme os cálculos da consultoria especializada, Vislongain.
