Felicidade virou assunto de economista. Um dos resultados disso é que a avaliação dos países pode não mais ser feita só por indicadores econômicos como o PIB. Muitos economistas passaram a recorrer a um conjunto de dados bem mais completos para medir crescimento econômico, incluindo grau de bem-estar de sua população, seguindo fatores como nutrição, assistência média, moradia e sustentabilidade ambiental.
O novo indicador chamado Índice de progresso Social 2013, avaliou 50 países selecionados como amostra representativa do mundo. Matéria do The Wall Street Journal, assinada por Brenda Cronin, traduzida pelo Valor Econômico de 14 de abril, mostrou que a prioridade do indicador não é econômica: “medimos as coisas que realmente têm importância na vida das pessoas” disse Michael Green, o diretor do Social Progress Imperative, criador do índice.
O Índice de Progresso Social lançado na Inglaterra, é derivado dos dados colhidos pela Organização Mundial da Saúde e Banco Mundial além de outros organismos internacionais. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento econômico, OCDE, lançou há dois anos o “Better Life” para os 34 países membros, mais a Rússia e o Brasil. É verdade que a INU classificou os países pelo seu Índice de Desenvolvimento Econômico (IDH), que acompanha os avanços nas áreas de saúde, educação e renda há mais de vinte anos.
A Suécia lidera o Índice de Progresso Social 2013. Em seguida, Reino Unido, Suíça, Canadá, Alemanha e Estados Unidos. Apesar de toda a crise vivida, faz cinco anos, a Espanha está no décimo lugar. Chile Argentina e Bulgária estão na frente do Brasil, que ocupa a 18ª posição. A Turquia está na 20ª posição, ainda a frente da Colômbia e do México. Por este critério, o Paraguai está no 27º lugar, bem a frente da rica África do Sul e da emergente Indonésia.