Amanda Caroline, Ana Beatriz Queiroz, Cadu Padula, Giulia Dias, Isabela Ferraro e Naíla Almeida – Alunos do Curso de Jornalismo da ESPM/SP
O Japão perdeu espaço como a terceira econômica do mundo para a Índia. O país tem enfrentado graves perdas econômicas desde o tsunami que o atingiu em 11 de março de 2011, em Fukushima. O desastre natural gerou uma crise no abastecimento de energia e, consequentemente, a saída de fábricas japonesas para outros lugares com menores custos de produção.
As usinas termoelétricas foram danificadas e sobrecarregadas após o fenômeno, acarretando em um racionamento generalizado de energia no país. Levando em consideração a necessidade de importar fontes alternativas de energia como petróleo e gás, além de lidar com possíveis vazamentos e áreas contaminadas, enfraquecendo seu potencial de exportação. Tal acontecimento não só prejudicou a população, mas a indústria como um todo: a produção passou a ser mais cara. A falta de matéria prima e esgotamento dos recursos naturais, obriga buscarem fornecedores do outro lado do pacifico, elevando ainda mais os custos de produção.
A economia do conhecimento, característica dada a esses países que desenvolvem tecnologia de ponta, não apresentam mais tantas inovações como nos anos de suas ascensões. Com envelhecimento da população e a redução da base na pirâmide etária, há uma escassez de mão de obra barata, devido a maior especialização desta, prejudicando uma projeção futura do mercado de trabalho.
Outro problema que o Japão enfrenta é a supervalorização da moeda nacional, o iene. Em relação ao dólar, a moeda é 40% mais forte. Isso prejudica as suas exportações, pois produtos semelhantes feitos em outros países, como a China, ficam mais baratos para os compradores estrangeiros, mesmo com os estímulos ficais oferecidos pelo governo. Ao subsidiar a produção, o Estado por mais que incentive a produção, aumenta a desigualdade social e o empobrecimento do resto da população.
Com a diminuição dos acordos bilaterais com a China, o Japão sai perdendo. A economia chinesa continua sendo segunda a maior do mundo, com fortes parceiros como Brasil e EUA. Além disso, está presente no continente africano. Contudo, o Japão perde espaço nessas regiões e na própria Ásia. Um exemplo disso seria a perda de influência japonesa sobre os Tigres Asiáticos (Singapura, Taiwan, Hong Kong e Coreia do Sul).
Para os asiáticos é mais vantajoso expandir a área de livre comércio, pois eles produzem diversos produtos. Essa inciativa traz benefícios para as exportações e importações, já que não cobradas taxas alfandegárias. Além do mais, tal acordo possibilita a união entre Japão, China e Coréia do Sul ao Asian, grupo formado por dez países dinâmicos do sudeste asiático, o que os tonariam o bloco econômico com maior número de potências.