Rose Mary Lopes
O país aprendeu muito com a Copa. Tanto com os turistas estrangeiros que para cá viajaram, quanto com os brasileiros que atravessaram o país. Não dá para ignorar que o esporte é de fato uma paixão nacional.
Por outro lado, é inacreditável a força deste esporte como negócio. Os bilhões de reais, de euros, de dólares nele envolvidos são assustadores. E, é um negócio que se dissemina de forma incrível.
Desde os grandes clubes que possuem marcas poderosas que possuem lojas, vendem diversos itens – uniformes e outros – licenciam a sua marca, por exemplo, para escolinhas de futebol, e mantém rede de lojas franqueadas.
Há empreendedores que oferecem aluguel de quadras de futebol ou de futebol society, sendo comum associarem a escolas de futebol, sobretudo para crianças. Além da infraestrutura para a prática do esporte acrescentam a infra para confraternizações: bar, churrasqueira e telões para assistir a jogos.
Estes negócios são tão numerosos que há portais dedicados a facilitar a busca tanto de quadras quanto de escolinhas, reunindo informações de inúmeros negócios. Assim, pais, praticantes e amantes do esporte podem rapidamente localizá-los e fazer suas escolhas.
Mesmo nas organizações e indústrias que não liberaram as pessoas durante os jogos do Brasil, é muito comum se organizar um espaço para que os colegas de trabalho torçam em conjunto, com muito barulho e comidinhas.
Para ampla maioria é um acontecimento para se juntar à família, para estar com amigos e colegas de trabalho em algum lugar. E os bares, quadras e escolinhas de futebol representaram grandes opções para esta torcida e confraternização.
Assim, muitos empreendedores agarraram a oportunidade de atrair não somente seus clientes e assíduos frequentadores. Instalaram telões de diferentes tamanhos, com sistema de som, ampliaram oferta de mesas e cadeiras, e reforçaram o atendimento de petiscos, comidinhas e bebidas.
E, também tiveram que providenciar decoração do ambiente, estacionamento, esquema de segurança. A venda dos lugares ou mesmo “camarotes” aconteceu com antecipação.
Nas diversas cidades brasileiras as redes de TV mostraram que não faltaram animação e torcedores das mais diferentes nacionalidades confraternizando-se em bares e restaurantes.
Não foi à toa então que tudo lotou, com pessoas de diferentes idades, homens, mulheres, casados, solteiros, crianças, diversas ascendências e origens. Em comum a paixão pelo futebol. Em todos.